Em um mundo onde a inovação e a sustentabilidade são cada vez mais importantes, a indústria enfrenta dois grandes desafios: a transformação digital e a descarbonização. Esses caminhos moldam o futuro da produção, e foram os temas debatidos no XXI Congresso Brasil Rendering, que aconteceu na última quarta-feira (5), por Valter de Sena, supervisor de projetos e tecnologia do SENAI São Paulo.
Valter destacou duas importantes ações que estão sendo realizadas pela FIESP em conjunto com as indústrias, a jornada de Transformação Digital e a Jornada da Descarbonização, a última será lançada oficialmente no dia 16 de julho.
Dividida em oito etapas de aplicação, a Jornada de Transformação Digital tem atendido empresas de todos os segmentos industriais, com diferentes níveis de maturidade tecnológica em fases de consultoria e treinamento.
Dando destaque para a Jornada de Descarbonização ele menciona que a ação vai até 2025 e tem o foco na formação de especialistas na área, a fim de equipá-los com as habilidades e conhecimentos para liderarem as indústrias nesta nova era.
“Pensando em todo o contexto que vivem as empresas brasileiras, no ambiente econômico principalmente, o SENAI-SP tem como objetivo criar esse programa estruturante”. O especialista afirma que o SENAI entende quão importante é para as empresas possuírem certificações de baixa emissão de gases de efeito estufa e, por isso, está fazendo todo um inventário que analisa as emissões de cada empresa de maneira gratuita.
“A gente sabe que as empresas não têm estrutura dedicada para isso, algumas sim, mas não a maioria. Então o SENAI está nesse momento, fazendo os inventários para as empresas, os especialistas coletam os dados e em seguida vem o desenvolvimento das competências em descarbonização”, explica Valter.
Ele conta que em 2023 foram iniciadas ações junto às indústrias, a ação número 1 é a elaboração de estudos setoriais e rota tecnológica, já junto à ação número 2, foi elaborado o dimensionamento de emissões.
Em seguida, a terceira ação que versa sobre a montagem de infraestrutura de PDI, fechando com a ação número 4 que é o apoio técnico junto à FIESP.
Ele conclui dizendo que toda essa metodologia será aceita internacionalmente, porque segue todos os critérios e premissas que os governos internacionais estabelecem.