Produção de proteína animal deve crescer 21,1% na próxima década

Estudo do MAPA projeta que a pecuária brasileira terá crescimento de destaque, atingindo 37.597 milhões de toneladas de proteína.

De acordo com os dados são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 20203/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nos próximos dez anos, a produção de proteína animal no Brasil deve crescer de forma significativa, com destaque para o segmento de aves, que deve registrar um aumento de 28,4%, seguido pela produção de carne suína, com 27,5%, e pela bovina, com 10,2%.

Este cenário está sendo fortalecido pelos diversos acordo feitos pelo governo brasileiro com países consumidores, representando fortalecimento de mercados já sedimentados e, novos países que importarão carnes brasileiras, garantindo a posição de destaque no mercado internacional. Essa ampliação de compradores reflete nos números do setor, que deverão aumentar em 29,7% para aves, 22,5% para suínos e 27,1% para bovinos.

A produção de soja e milho, pilares da produção agrícola no Brasil, também deve crescer na próxima década. A soja, grão de maior destaque, tem previsão de atingir 199,4 milhões de toneladas, uma expansão de 52 milhões de toneladas. O farelo de soja, essencial para diversos usos industriais e no setor de proteína animal, deverá atingir 48,5 milhões de toneladas, impulsionando a oferta de subprodutos.

O milho, por sua vez, deve alcançar 153,1 milhões de toneladas, com crescimento de 32,3%. Esse aumento será especialmente relevante na safra de inverno, seguindo a prática de plantio em sucessão com a soja. Com um consumo interno estimado em 109,8 milhões de toneladas, o milho segue como uma base importante na produção de etanol e na nutrição animal, setores com alta demanda.