Em 2023 houve alta mesmo após a queda nos preços médios.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), informou que as exportações brasileiras do setor agropecuário cresceram 9% em 2023, na comparação com 2022, conquistando 81,5 bilhões de dólares.
O valor registrado representou 24% da receita total obtida pelo País com as vendas externas. No ano anterior havia sido de 22%. O resultado refletiu no aumento de 23,4% no volume comercializado, apesar da queda de 10,3% nos preços médios dos produtos.
O avanço das exportações do agro foi influenciado pelo crescimento das vendas dos seguintes produtos: animais vivos, não incluído pescados e crustáceos (102,9%); milho não moído, exceto milho doce (11,8%) e soja (14,4%); açúcares e melaços (42,9%), farelos de soja e outros alimentos para animais (desconsiderando cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,6%).
Por outro lado, houve redução ainda que o resultado das exportações do agro tenha sido de crescimento nos seguintes produtos: trigo e centeio, não moídos (-25%); café não torrado (-14,1%) e algodão em bruto (-16,4%) e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-19,6%).
Já os gastos da agropecuária em relação à importação caíram 21% na comparação anual, para 4,50 bilhões de dólares. Houve queda nas compras de trigo e centeio não moídos (-37%); milho não moído, exceto milho doce (-54,9%) e adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-40,8%).
Segundo a Secex, embora o resultado das importações do agro tenha sido baixa, os seguintes produtos registraram aumento: pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (4%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (20,5%) e cacau em bruto ou torrado (299,9%).
Fonte: Globo Rural